quarta-feira, janeiro 19, 2005

o jornalista


Beira, Moçambique

A certa altura da narrativa Eva diz o seguinte: “ Como o General tinha ficado agarrado ao hall, Helena à cabecinha do javali…o jornalista estava definitivamente agarrado às garrafas de veneno.” (pág. 143)
Este veneno era álcool metílico engarrafado que era bebido como se de uma qualquer outra bebida se tratasse. O jornalista procura as causas uma vez que as consequências estavam à vista de quem lê o romance. Nessa procura é parceiro de Evita e o que acontece entre eles nunca será uma história de amor, digamos, convencional.Com o desenrolar da história de Eva, que era Evita, o sentido da cadeira vermelha torna-se completo. É o jornalista que se senta na cadeira. Este é um romance adulto, em todos os sentidos.

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