viagem

The amourous shepherd


Foi isso que propus hoje aos alunos. Imaginar que era possível, mesmo com os olhos abertos e sem nenhuma magia, iniciar uma viagem ao passado. Deixar os padrões culturais contemporâneos e experimentar conhecer outras épocas. Claro que foi uma viagem relâmpago, posso também dizer vertiginosa, mas que não me deixou a falar sozinha. O fio condutor foram filmes vistos, livros lidos, reminiscências da escola primária, uma data, um acontecimento esquecido, meio esquecido, um ouvir vago, um ah! de surpresa, sim foi isso, ah! pois. Pendurar no arame os factos que eram lembrados. Uma chuva de acontecimentos: este no século XIX, aquele no século XV, outro no século XII. Organizar aquilo que sabemos de acordo com o tempo e com o espaço facilita a memorização e serve de âncora para a nossa viagem literária. Acabámos a ler, só pelo prazer de ler, este texto:

Ai eu, coitada, como vivo
En gran cuidado por meu amigo
que ei alongado! Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!


Ai eu, coitada, como vivo
En gran desejo por meu amigo
que tarda e non vejo! Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!

D. Sancho I


O PIL? Bem, fica para quarta – feira, mas as leituras das férias foram escassas, para todos.