
momento da entoação do hino
Ontem estivemos na Assembleia da República mais uma vez. Um dia muito cansativo. Saída da Escola às cinco da madrugada, chegada à Assembleia às nove e quarenta. De manhã, participação nas comissões para debater os diferentes projectos de recomendação aprovados pelos círculos eleitorais nas reuniões preparatórias, almoço no claustro , depois, sessão plenária na Sala do Senado. Os elementos da mesa cumpriram muito bem o seu papel, a presidente soube ser determinada nas suas funções, os deputados jovens mostraram a sua garra e fizeram ouvir a sua voz de acordo com o estabelecido. O tema, Educação – Formação/Emprego é tão pertinente, tão urgente que não se compreende como foi possível não se encontrarem ali políticos com mais visibilidade no panorama da Assembleia.Políticos que fossem convincentes e claros naquilo que está a ser feito e naquilo que se deve fazer. Ainda me estou a perguntar a importância do debate para além da simulação de uma sessão plenária, naquilo que tem de formalidade. Aliás, pergunto-me sobre o que, de facto, ficou de todas as outras a que já levei os alunos/deputados.
Depois foi o encerramento. Quem devia estar lá para presidir, a segunda figura do estado (de verdade), estava atrasada. A presidente da mesa, que tantas vezes cortara a palavra aos deputados por excederem o tempo, ficou com aqueles longos minutos para gerir. Os deputados começaram a usar da palavra, um de cada vez, mas muitos quiseram falar. Porta-vozes e presidente lá iam tentando perceber como se pode anular o tempo de espera e nós na galeria também. Eis que um deputado se lembrou de sugerir à Assembleia a entoação do Hino Nacional e ficámos todos de pé à espera que alguém se arriscasse. Decidimos todos arriscar, desafinados mas felizes, todos. E todos muito cansados. Quando a segunda figura da nação chegou e discursou, os motoristas das nossas camionetas já se apressavam a estacionar no parque da Assembleia para nos trazer de volta a casa. O palácio é muito bonito, vamos embora. Chegada às onze da noite. Foi assim.
Depois foi o encerramento. Quem devia estar lá para presidir, a segunda figura do estado (de verdade), estava atrasada. A presidente da mesa, que tantas vezes cortara a palavra aos deputados por excederem o tempo, ficou com aqueles longos minutos para gerir. Os deputados começaram a usar da palavra, um de cada vez, mas muitos quiseram falar. Porta-vozes e presidente lá iam tentando perceber como se pode anular o tempo de espera e nós na galeria também. Eis que um deputado se lembrou de sugerir à Assembleia a entoação do Hino Nacional e ficámos todos de pé à espera que alguém se arriscasse. Decidimos todos arriscar, desafinados mas felizes, todos. E todos muito cansados. Quando a segunda figura da nação chegou e discursou, os motoristas das nossas camionetas já se apressavam a estacionar no parque da Assembleia para nos trazer de volta a casa. O palácio é muito bonito, vamos embora. Chegada às onze da noite. Foi assim.
laerce
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