terça-feira, julho 05, 2005

pressão


Pollock, mural


Um homem está de pé, em silhueta escura, em frente a uma superfície cinzenta, enevoada, vazia, encostado a uma parede da sala. Há mais de seis meses tem lutado com a tarefa de pintar um mural para o hall de entrada de uma coleccionadora rica. O tempo de procratinação terminou. A coleccionadora está a planear uma festa e insiste para que a tela esteja terminada até essa data. O artista mergulha então no seu trabalho e, no curso de apenas uma noite e uma manhã, sob uma pressão incrível, completa a pintura que iria marcar o ponto de viragem na arte do século vinte: Mural.

Excerto retirado da Colecção Taschen, Pollock

Sem comentários:

Arquivo do blogue

mail