sábado, setembro 24, 2005

húmus



Allan Bruce Love

Em Húmus, Raul Brandão fala-nos da vida miudinha numa vila algures em Portugal. As primeiras páginas desta obra são para mim das mais interessantes da nossa literatura.
A partir delas, Herberto Helder cria um extraordinário poema que faz parte do livro Ou o poema contínuo.

Segue então um pouquinho de Húmus.

Sob estas capas de vulgaridade há talvez sonho e dor que a ninharia e o hábito não deixam vir à superfície. Afigura-se-me que estes seres estão encerrados num invólucro de pedra: talvez queiram falar, talvez não possam falar.

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