sexta-feira, março 17, 2006

do mar


Zelena



Quem vai passando por este espaço a que chamo água viva sabe que o meu compromisso é com a palavra-objecto. Como a sinto no dia-a-dia, como a consigo fixar, como a solto no silêncio do computador é muito relativo, e nem sei que nome dar ao resultado final, mas se calhar isso não me preocupa.

Vem isto a propósito de um conjunto de reflexões: breves notas para uma poética da terminologia, de Jorge Melícias que tenho acompanhado com grande interesse e que deixo aqui referenciado.

No entanto, o que me levou a escrever esta entrada foi mesmo a última frase desta última reflexão:"Ao mar que bate de encontro aos versos de Eugénio e Sophia nunca poderei chamar meu. Não chamo. Não é." Concordo enquanto autor, não enquanto leitor. E levanto uma questão: o mar do Eugénio será mesmo o mesmo mar de Sophia?


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