lódão-bastardo
Passei o natal com a quina, a sibila agustina. Não sei se pernoitei na casa da vessada ou aqui. Estive com certeza diante de uma lareira. Já guardei o livro na estante junto de todas as outras agustinas que vou coleccionando com o prazer de me ter apropriado delas, dos seus tiques, da ancestralidade dos desejos, da inexorabilidade dos percursos algures no douro que serpenteia a imaginação. Quina, de facto, não estava no livro, entrou por uma espécie de magia feita pelo narrador que chamou o passado muito antes dela, que a retratou em todas as fases da vida e que a devolveu ao silêncio dentro daquela casa da vessada que cheira a maçãs e à qual se chega através de um caminho orlado de lódãos.
Deixo aqui esta imagem de folhas de lódão – bastardo, a casa deve servir agora para turismo rural mantendo o cheiro a maçãs. Quanto a quina, agradeci-lhe a companhia e despedi-me com saudade. Outros livros me esperam.
Deixo aqui esta imagem de folhas de lódão – bastardo, a casa deve servir agora para turismo rural mantendo o cheiro a maçãs. Quanto a quina, agradeci-lhe a companhia e despedi-me com saudade. Outros livros me esperam.
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