sábado, abril 28, 2007

por estes caminhos


















toledo

Correm memórias roubadas aos livros. O tajo
corre e diz-se tejo na língua de mar português por quem o rei sábio
das cantigas de santa maria se apaixonou,
era a pátria pessoa uma criança ainda de mãos dadas com a galiza.

Corre o silêncio diante do enterro
do conde de orgaz, enquanto na catedral
el greco derrama a cor da morte,
num dúbio olhar de aceitação e súplica.

Corre a aventura da tolerância entre as religiões
antes que a guerra transforme profetas em espadas ou homens-bomba,
como se faz agora contra corpos indefesos.

Corre quixote também por estes caminhos. Correm os sonhos que
o fidalgo de fraca figura alimenta com a forte presença
por aqui, por toda a parte. Ou serão memórias?

...

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