agustina, camilo e sebastião, o josé
Pela mão de agustina vejo o marquês*. Diz-me que foi a rainha-mãe que esteve ali à volta para que fosse nomeado ministro, o marquês chicaneiro e precipitado a quem acusam de eliminar os távoras, o duque de aveiro. A leonor que, pela voz de camilo amor de perdição, pede para que não a descomponham minutos antes de ficar sem cabeça – um relato cru, do melhor em literatura portuguesa**-, treze da janeiro de mil setecentos e cinquenta e nove, o céu de lisboa já tinha sido pintado de negro havia quatro anos e o marquês crescia enquanto malagrida vegetava nas maldições divinas à espera da sua vez.
*Agustina Bessa-Luis, Sebastião José
**Camilo Castelo Branco, O Perfil do Marquês
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