terça-feira, junho 19, 2007

sala dos reservados - manuscrito 63

























Soneto ao pranto de portugal

Lusitania famosa e engrandecida
em toda a redondeza do universo
chora, grita e lamenta em prosa e verso
a triste sorte a ti acontecida.
Drama com rouca voz, morta e dorida
rasga essas entranhas com despeito
pois tua liberdade com efeito
fama, glória, louvor seja perdida
Tu que com a tua luz resplandescente
não só o descoberto alumiavas
mas o escondido do longe Oriente.
E pois com tanta honra triunfavas
e por deméritos teus só as perdeste
razão é bem que em pranto -------


nota: a última palavra do segundo terceto é indecifrável para mim. Alguém arrisca?

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