É a primeira etapa. Tudo está em cima da mesa. A inventio deixa-me um pouco tonta. Não consigo acompanhar o relógio, já é noite, já é dia. Não sei que conectores usar da lista que vou dando para os alunos nas aulas em que sou professora. Tenho o pensamento de molinos, falar como quem aprende e não como quem sabe, a bater-me do lado de fora da cabeça. Insisto numa oração profana que modele o dia à imagem e semelhança da razão, do pragmatismo. Exorciso os fantasmas que andam por aí. Não molinos que foi bem exorcizado em autos-de-fé, o dele em roma e o de muitos por essas cidades e estas também de beatas em êxtases, adivinhações e almas à vista desarmada ao jeito da blimunda que os alunos agora têm de conhecer por obrigação de exame e avaliação de competências adquiridas. É certo que molinos está a mais na minha mesa. O manuscrito da biblioteca é mais antigo, embora por aqueles tempos as loucuras e os destemperos da ascese e do misticismo desregrado já fizessem das suas de tal forma que trento teve de arranjar moldes mais duros para terminar com a deriva das almas.
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