sábado, novembro 06, 2004

Joana e o pai


Explosion,Salvador Dali

“Lisboa, 25 de Novembro

Querida Marta,

Os ensaios da peça estão a decorrer o melhor possível. O João Pedro sugeriu que eu fizesse uns cartazes para espalhar pela escola e, se tivesse tempo, que fizesse também os convites. Os convites irão para: o presidente do Conselho Directivo, a nossa directora de turma, os presidentes da Associação de Pais e da Associação de Estudantes e ainda, a meu pedido, os teus pais, já que a peça foi inspirada em ti. Contamos que toda a gente apareça!
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O meu pai foi outra vez a Espanha e trouxe-me para variar, um relógio…Disse que daqueles ainda não havia cá, que lhe garantiram que é o último grito da moda. Tenho uma gaveta cheia de relógios, quase todos oferecidos por um pai que nunca chega a horas…”
A lua de Joana, Maria Teresa Maia Gonzalez


Oferecer relógios e não chegar a horas. Que sentidos aqui estão escondidos?

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