quinta-feira, novembro 04, 2004

Joana


Folhas de outono, Linn Done

“Querida Marta,

Demorei muito para me resolver, o que não era costume. Para dizer a verdade, não sabia o que fazer. Precisava de desabafar, tentar compreender tudo o que aconteceu e, como foste sempre a minha única confidente… Não fazia sentido escrever um diário, pois dava-me a sensação de estar a escrever para mim própria, o que acho um bocado estranho. Talvez seja ainda mais estranho escrever-te, mas é uma forma de manter viva a tua memória, pelo menos até entender o que se passou contigo; pelo menos até conseguir perdoar-te…”

A lua de Joana, Maria Teresa Maia Gonzalez
O que fez Marta para que custe tanto a Joana perdoar-lhe?

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