
Aperol Bar
Mariana atravessou o salão e dirigiu-se para o pequeno jardim de Inverno protegido por uma clarabóia que permitia ver os humores do céu. Ouvia-se uma música suave. À medida que caminhava, passava a polpa dos dedos pela textura dos verdes do canteiro central. Sentia-se já a embalar pelo ambiente. Afastou a cortina e entrou num outro espaço ainda mais amplo que o primeiro, decorado da mesma forma, com um longo balcão reluzente de bebidas, um palco onde era possível ver os instrumentos de uma banda e uma pista de dança sobre a qual pendia uma bola de efeitos visuais. Este segundo salão estava bem iluminado. A parede oposta ao balcão era uma fiada de janelas de onde era possível ver a cidade num plano turístico alternativo. Havia já alguns clientes e Carlos estava atrás do balcão a preparar bebidas.
Ao vê-la chegar tão cedo, Carlos pensou que alguma coisa tinha corrido mal. Dirigiu-lhe um olhar caloroso. Como sempre, Mariana parecia pertencer a um mundo diferente, apesar daquele espaço ter sido criado para pessoas diferentes, como tanto se gosta de salientar num planeta de américas convertidas à especificidade de cada cultura. Uma roupa que lhe acentuava o ar de menina, uns olhos profundos e perspicazes, um cabelo de corte invulgar e provocador, um corpo juvenil. Carlos já viu muitos olhares vidrados em Mariana e nos dias que ela não aparecia, o bar podia estar cheio de mulheres bonitas mas não era a mesma coisa.
Mariana aproximou-se, apoiou-se no banco e deslizou o peito pelo balcão, até encontrar a boca de Carlos para um distraído beijo.
Ao vê-la chegar tão cedo, Carlos pensou que alguma coisa tinha corrido mal. Dirigiu-lhe um olhar caloroso. Como sempre, Mariana parecia pertencer a um mundo diferente, apesar daquele espaço ter sido criado para pessoas diferentes, como tanto se gosta de salientar num planeta de américas convertidas à especificidade de cada cultura. Uma roupa que lhe acentuava o ar de menina, uns olhos profundos e perspicazes, um cabelo de corte invulgar e provocador, um corpo juvenil. Carlos já viu muitos olhares vidrados em Mariana e nos dias que ela não aparecia, o bar podia estar cheio de mulheres bonitas mas não era a mesma coisa.
Mariana aproximou-se, apoiou-se no banco e deslizou o peito pelo balcão, até encontrar a boca de Carlos para um distraído beijo.
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