sexta-feira, abril 01, 2005

considerações finais

Termino hoje esta série de comentários sobre o Código da Vinci.
Muito mais havia a dizer. Sei que foquei apenas alguns detalhes de acordo com aquilo que achei interessante e que fugia às discussões que andam na boca do mundo acerca do sucesso de livro.
Considero que ler um livro é sempre uma mais valia. Este livro tem a particularidade de popularizar aspectos mais ou menos silenciados da cultura ocidental. Se os seus leitores despertaram a curiosidade pelos temas que aí são explorados acho que isso já é um sucesso e que valeu a pena.
Ponho, no entanto algumas interrogações:
Sobre a tão polémica questão à volta de Cristo, pergunto a Dan Brown se não seria interessante procurar saber então onde se encontram os restos sagrados do corpo de Cristo, uma vez que Cristo era apenas um homem e não houve ressurreição. Se andam à procura de Maria Madalena…
Pergunto também por que motivo não incluiu Tomar no seu roteiro. Devia. No tempo de da Vinci, o nosso país era um ponto bem visível na cultura europeia. Os Templários andaram muito por aqui e o Navegador daria uma personagem muito interessante. Claro que lhe exigia outra estrutura narrativa, mas enfim…
Sugiro a Dan Brown, a leitura da Alma dos Ricos, da trilogia O Princípio da Incerteza, de Agustina. Aí a Nossa Senhora é rica e funda até uma escola de línguas que a igreja apresenta como sendo as línguas de fogo sobre os apóstolos. E coisas dessas, como a escritora gosta de dizer.
Uma última pergunta seria mesmo relacionada com as suas personagens principais: Que poção mágica lhes deu?

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