
Amélia vive no quarto de costura, curvada sobre a máquina que tem escrito no dorso: P f a f f, em grandes letras separadas. Ouve-se no corredor o seu ruído enervante e monótono, interrompido de onde em onde pelo o estalar das linhas, e uma vez por outra pelo som agudo, metálico, da tesoura caindo.
Teolinda Gersão, A Árvore das Palavras
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