sexta-feira, novembro 26, 2004

Para Sophia


marble bust


Os versos saltaram dos livros pela voz de tantos leitores,
os que se sentiam seguros, os que se sentiam inseguros,
os que te conheciam bem, os que estavam a conhecer-te,
os que te amavam e transmitiam esse amor pelo tom de voz
pela pausa, pelo olhar furtivo nos muitos olhares que a leitura sustentava,
os que estavam a amar-te e o mostravam pelo interesse, pela entrega dos sentidos.
O som das violas suave e terno embalava as palavras.
Ali, Sophia, estava a harmonia, o equilíbrio, bandeiras da tua voz
na voz de tantos como se , naquele momento, ninguém quisesse calar
o que sentia nos sentidos das tuas palavras clássicas e modernas, hiper-modernas.
Tudo tão real e irreal, posto que estávamos numa biblioteca de uma escola sem convidados especiais. Tudo tão mágico, tu e nós.

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