
marble bust
Os versos saltaram dos livros pela voz de tantos leitores,
os que se sentiam seguros, os que se sentiam inseguros,
os que te conheciam bem, os que estavam a conhecer-te,
os que te amavam e transmitiam esse amor pelo tom de voz
pela pausa, pelo olhar furtivo nos muitos olhares que a leitura sustentava,
os que estavam a amar-te e o mostravam pelo interesse, pela entrega dos sentidos.
O som das violas suave e terno embalava as palavras.
Ali, Sophia, estava a harmonia, o equilíbrio, bandeiras da tua voz
na voz de tantos como se , naquele momento, ninguém quisesse calar
o que sentia nos sentidos das tuas palavras clássicas e modernas, hiper-modernas.
Tudo tão real e irreal, posto que estávamos numa biblioteca de uma escola sem convidados especiais. Tudo tão mágico, tu e nós.
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